Fisioterapia Pélvica
É uma modalidade que trabalha através da reeducação funcional do assoalho pélvico, na prevenção e no tratamento das diversas disfunções que podem acometer tanto homens quanto mulheres, sendo CRIANÇAS, jovens, ADULTOS ou idosos. É um tratamento individual, simples e seguro que engloba técnicas de fortalecimento e treinamento da musculatura do assoalho pélvico, além de técnicas de reeducação miccional, controle postural e melhora da consciência corporal.
São utilizados recursos como o biofeedback, eletroestimulação, exercícios perineais, ginástica hipopressiva, técnicas comportamentais, reorganização corporal entre outros.
Indicações: Dispareunia (dores na relação sexual), anorgasmia (falta de orgasmo), diminuição da libido, vaginismo (dificuldade de relaxamento da musculatura vaginal limitando a penetração), incontinência urinária, fecal e de flatos, prolapsos genitais (queda de órgãos como bexiga, útero por exemplo), trabalho do períneo na gestação, independente da via de parto.
A fisioterapia pélvica na gestação objetiva orientar as gestantes e seus parceiros quanto à consciência, força e elasticidade da musculatura perineal.
As mudanças hormonais e biomecânicas da gestação são uma das causas das disfunções perineais, ou seja, o simples fato de ficar grávida já é um fator de risco para desenvolvê-las, não importando se passou por uma cesariana ou um parto vaginal.
A preparação conta com avaliação especializada que deve ser realizada o mais precoce possível, orientação quanto aos exercícios de fortalecimento e relaxamento perineal e o uso de técnicas de alongamento perineal, como a massagem perineal e o EPI-NO que devem ser iniciados, se não estiver nenhuma alteração, com 34 semanas de gestação. Também são utilizados mobilização pélvica e treino respiratório, que auxiliarão no processo de parto.
A massagem perineal e o uso do EPI-NO ajudam a alongar e flexibilizar os tecidos perineais, aumentam sua elasticidade, permitindo a mulher se familiarizar com a sensação de estiramento que acontece no parto vaginal, e assim se entregar para o desconforto. Além de DIMINUIR as chances de LACERAÇÃO GRAVE DO PERÍNEO (GRAUS 3 E 4).
As orientações e intervenções após o parto podem começar em 72h com exercícios orientados.
E Após 40 dias do parto, ou assim que tiver liberação médica para voltar as suas atividades, todas as mulheres devem passar por uma avaliação perineal, independente da via de parto, principalmente antes de voltar a prática de qualquer atividade física.
Após 40 dias do parto, ou assim que tiver liberação médica para voltar as suas atividades, todas as mulheres devem passar por uma avaliação perineal, independente da via de parto, principalmente antes de voltar a prática de qualquer atividade física.
Pode ser orientado o uso de exercícios e aparelhos específicos a fim de melhorar a função de assoalho pélvico e abdômen.
Nesta avaliação observará a força, a consciência da musculatura, se há presença de pontos dolorosos, e como está a recuperação da musculatura perineal. Além disso, será avaliado a diástase da musculatura do reto abdominal, que consiste no afastamento das duas porções do músculo mais superficial da parede abdominal, chamado de músculo reto abdominal.
A fragilidade dessa área no pós-parto pode levar a queixas de dor nas costas e um volume abdominal que não regride mesmo após a perda de peso. DESENVOLVIMENTO DE INCONTINÊNCIA URINÁRIA E PROLAPSO DE ÓRGÃOS PÉLVICOS (QUEDA DE BEXIGA POR EXEMPLO)
A fisioterapia tem um papel de importância no tratamento dessa disfunção com o uso de aparelhos específicos, exercícios de fortalecimento, controle postural, técnicas de respiração.
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